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Dr Yaron Hameiry

Redes sociais e Reprodução Humana

Atualizado: 13 de out.


A vida moderna tornou-se digital, e a saúde não é exceção. As redes sociais tornaram-se um importante recurso de saúde, e não apenas para os  da geração Y, também chamada geração do milênio, geração da internet, ou milênios (do inglês: Millennials). Quase 90% dos adultos mais velhos usam as mídias sociais para buscar e compartilhar informações sobre saúde.



Se analisarmos somente as duas redes sociais mais utilizadas no Brasil, que são Facebook e Instagram, teríamos ao todo mais de 135 milhões de usuários ativos nas plataformas, isso representa mais do que a metade do país. Todos esses, sem exceção, necessitam e buscam por informação e saúde.

Como consumidores, os pacientes estão percebendo o poder da escolha e sendo mais seletivos sobre quem lhes presta os cuidados de que precisam.

Uma pesquisa recente descobriu que quase três quartos dos pacientes usam a pesquisa on-line como o primeiro passo para encontrar um novo médico.

É difícil falar sobre questões de saúde, mesmo com médicos, especialmente para assuntos vistos como privados ou embaraçosos. Isso pode atrapalhar a eficacia da assistência médica.

Nesta era da Internet, os pacientes têm muitas informações médicas e de saúde na ponta dos dedos: uma rápida pesquisa no Google por Infertilidade, por exemplo, gera milhões de resultados. Em alguns casos, a melhor maneira de aprender sobre como lidar com uma condição de saúde é trocando histórias e conselhos de pessoa para pessoa em um fórum.

Um exemplo de uma rede de pesquisa movida a pacientes como essa é o “PatientLikeMe”( plataforma de pesquisa Por meio do qual os pacientes se conectam com outras pessoas que portam a mesma doença ou condição e  onde  podem compartilhar suas próprias experiências e aprender uns com os outros, com o intuito  de melhorar os resultados.)

Agora, as pessoas recebem mais notícias das mídias sociais do que dos jornais.

As mídias sociais oferecem vantagens sobre as fontes de dados tradicionais, incluindo disponibilidade de dados em tempo real, facilidade de acesso e custo reduzido. A mídia social nos permite fazer e responder perguntas que nunca pensamos serem possíveis.

Ao mesmo tempo, em um mundo de "notícias falsas", há muitas informações falsas ou imprecisas sobre os tópicos de saúde abordados nas midias sociais. Entre os 10 artigos mais compartilhados em 2018, três quartos continham informações imprecisas ou alguma informação falsa.

É importante sempre verificar a data em que a informação foi publicada, checar quem é o responsável pelo conteúdo e quais são as suas credenciais no assunto. Quanto maior é a confiabilidade melhor é a credibilidade.

Os constantes avanços da ciência podem desatualizar rapidamente uma informação sobre determinados tratamentos.

Em medicina, novos tratamentos como novas abordagens devem ser vistas com ressalva. A verdade de hoje não necessariamente continuará verdadeira amanha.

Estatísticas podem ser construídas de acordo com o interesse do locutor. Vamos exemplificar. Segundo especialistas quando o embrião é transferido em tratamento de fertilização assistida sem o teste genético em uma paciente de 40 anos, a chance de implantação é de 15% e a chance de aborto após a confirmação da gestação chega a 40%. Porem,Quando é realizado PGT-A (avaliação cromossômica pré-implantacional) e é transferido um embrião considerado saudável, a chance de implantação do embrião nessa paciente passa a ser de 60% e o risco de aborto cai para 5%.

Por mais que seja confiável a informação encontrada nas mídias sociais, procure medico especializado para confirmação do diagnostico e elaboração do tratamento correto.

A automedicação é desaconselhável.

Agenda hoje via Whatsapp 11950865851 sua consulta.







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